22 outubro 2007

É por nada saber
Que tanto sei.


Que a esperança
É branca, cega,
Bandeira que se embala
Fustigada pelo vento
É vela
Desenhada na aquarela
De um oceano.
Não procuro a verdade
Sigo as setas do destino,
Caminho improvável
Da felicidade,
Onde arde o desejo
Como um lume
Aceso ao peito,
Flor de carne.
Eu quero o amor
O inconcebível ato de amor
Entre os astros separados,
Essa imagem
A platônica mensagem,
O beijo do sol
No ventre da lua,
A eterna procura
Dos teus olhos
Como tochas
Na madrugada
Do meu corpo
,E as tuas mãos fantasmas
Em minha alma nua.


Isabor Navarro

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