Eu vi nascer mata nos teus montes,
Em tuas veias selvagens animais,
Vi paisagens quase celestiais,
Àgua fria jorrando das tuas fontes,
Os mais belos e Meigos horizontes,
E hoje queres despir-me da minha rede,
Teu dragão quer me devorar de cede,
Transformar minha força em ralo pó,
Sou rebento do forte moxotó,
Fui parído nas terras de Arcoverde.
Rubens Pastor
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