Iria sem direção
nos caminhos mais compridos
pra os vales falecidos
rezaria uma oração
na cova de semeão
colocaria explendores
rosas de puros odores
e seu caixão perfumava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Se eu tivesse o poder
que a brisa mansa tem
eu iria muito além
do que aprendi fazer
vendo um cantador morrer
eu amenizava as dores
usava super-sensores
e a ele inda escutava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Lamento triste em meu ninho
por perder recentemente
o cantador Zé Vicente
Juvenal e João Marinho
nosso Expedito Sobrinho
com seus poemas de amores
sem esses quatro tenores
nossa cantoria trava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Se eu fosse a brisa mansa
eu faria um acúmulo
me deleitava no túmulo
de Belarmino de França
de Quirino de aliança
que foi um dos beija-flores
de Pinto um dos condores
que a arte dominava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Eu lembro quando menino
me deleitava sorrindo
horas e horas ouvindo
repentes de Belarmino
ouvi Joaquim Vitorino
com seus versos multicores
quando falava de amores
parece ate que sonhava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Quem não lembra de Xudú
malabarista das rimas
grande também era Dimas
um astro do pageú
Faustino em caruarú
foi príncipe dos sonhadores
mostrava mil explendores
quando o Pinho dedilhava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
nos caminhos mais compridos
pra os vales falecidos
rezaria uma oração
na cova de semeão
colocaria explendores
rosas de puros odores
e seu caixão perfumava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Se eu tivesse o poder
que a brisa mansa tem
eu iria muito além
do que aprendi fazer
vendo um cantador morrer
eu amenizava as dores
usava super-sensores
e a ele inda escutava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Lamento triste em meu ninho
por perder recentemente
o cantador Zé Vicente
Juvenal e João Marinho
nosso Expedito Sobrinho
com seus poemas de amores
sem esses quatro tenores
nossa cantoria trava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Se eu fosse a brisa mansa
eu faria um acúmulo
me deleitava no túmulo
de Belarmino de França
de Quirino de aliança
que foi um dos beija-flores
de Pinto um dos condores
que a arte dominava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Eu lembro quando menino
me deleitava sorrindo
horas e horas ouvindo
repentes de Belarmino
ouvi Joaquim Vitorino
com seus versos multicores
quando falava de amores
parece ate que sonhava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Quem não lembra de Xudú
malabarista das rimas
grande também era Dimas
um astro do pageú
Faustino em caruarú
foi príncipe dos sonhadores
mostrava mil explendores
quando o Pinho dedilhava
se eu fosse a brisa chorava
no túmulo dos cantadores
Poetas: Ótavio Maia, Sebastião Círilo.
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